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Recomendações de filmes: Maio e Junho

Olá Pessoal,

Eu voltei a assistir filmes...eba... na verdade, o que eu quero dizer é que eu passei uma fase bem grande da minha vida assistindo a poucos ou quase nenhum filme não porque eu não goste, mas porque por algum motivo eu não estava conseguindo encaixar filmes na minha rotina, mas há alguns meses venho assistindo com maior frequência e eu decidi que quero falar mais com vocês sobre filmes.

Mas eu geralmente assisto os filmes no Netflix ou na internet, portanto, não são nenhum lançamento. A minha ideia não é falar de todos os filmes que assisto porque eu já faço isso de forma resumida no encerramento do mês, mas sim escolher meus 3 filmes preferidos e falar um pouco mais sobre eles com vocês. A periodicidade desse post será variável porque vai depender do número de filmes que assisti, no entanto, acredito que serão post bimestrais.

Nesse post a base das minhas recomendações são os meses de maio e junho e foi bem difícil porque eu assisti muita coisa boa foram 4 filmes em maio e 11 filmes em junho. Não necessariamente são os melhores filmes, mas sim, aqueles que eu acho que vale a pena falar um pouco mais.

Maio foi o mês das animações dos 4 filmes 3 foram animações dessa maneira vocês podem ver o quanto gosto de animações. E teve mais uma animação em junho, portanto para começar:


Mary  e Max


Essa é uma animação australiana de 2009 dirigida por Adam Eliot feita em claymotion, que um subtipo de stopmotion. 
O filme é ambientado em 1976 e inspirado em uma história real. Mary é uma menina solitária que passa o dia assistindo o seu desenho favorito Noblets e conversando com o seu galo. Seus pais são ausentes a mãe era alcoólatra e cometia pequenos furtos, enquanto o pai trabalhava em uma loja de chá e tinha como  hobbie empalhar pássaros. Ela tinha um vizinho que teve as pernas amputadas e sofria de sindrome do panico e por isso não saia de casa e o outro vizinho era um garoto gago pelo qual Mary era apaixonada. Mary tinha uma mancha de nascença e sofria bulling e dessa forma se sentia extremamente sozinha.




Em Nova Iorque vive Max, um homem na casa de quarenta anos, que sofre de sindrome de Asparger, obeso, solitário e que nunca entendeu muito bem a sociedade. Tem uma vizinha idosa e meio cega como o mais próximo de amiga, além do seu papagaio e o Ricardo (peixinho que assim que morre é substituído pelo próximo Ricardo II) até que recebe a carta de uma menininha australiana questionando de onde vem os bebes nos EUA.



E então surge uma amizade sincera entre os dois e um estimulo o outro a pensar em si mesmo e a rever seus próprios problemas. Trata de assuntos fortes como: alcoolismo, bullying, depressão, Asparger e outros, mas acima de tudo é a história da força de uma amizade verdadeira. Super recomendado, mas vale a pena ressaltar que essa é uma animação para adultos. Disponível no Netflix.

Minhas tardes com Margueritte 


La Tête en friche é um filme francês de 2010 com direção de Jean Becker adaptado de um livro de Marie-Sabine Roger.

Gérard Depardieu é Germain um jardineiro, simples, muito boa gente, mas praticamente analfabeto e tratado pelos outros como um bobo e ignorante. Tem muitos problemas com a mãe que sempre o tratou como um estorvo.


Um dia ele conhece Margueritte em uma praça e eles começam uma amizade. Margueritte é uma idosa solitária, mas que se sente bem na companhia de um livro e começa a despertar em Germain esse mesmo amor pela literatura que ela sente. É interessante ver o amor próprio de Germain sendo pouco a pouco redescoberto.

Outro exemplo do poder da amizade verdadeira, que pode ser desperta independente de qualquer coisa, nem idade ou classe social pode ser uma barreira. Também tem na netflix.

Forrest Gump

Não que esse filme já não seja muito conhecido, mas como eu acho incrível não tem como deixar de falar.

Esse é um filme de 1994 dirigido por Robert Zemeckis e com Tom Hanks no papel principal, baseado em um livro homônimo Winston Groom. O filme ganhou o Oscar de melhor filme, melhor diretor e melhor ator.

Forrest Gump é um jovem com retardo mental, no entanto, sua mãe nunca permitiu que ele se sentisse inferiorizado. "Avida é como uma caixa de bombons você nunca sabe o que irá encontrar" é uma das clássicas falas dela. Aliás, a mãe do Forrest é uma das grandes responsáveis pelo Forrest ter vencido todas as suas dificuldades.


Desde criança ele se apaixona por Jenny Curran, que acaba se tornando uma beatnik e se afastando de Forrest. Das maneiras mais bizarras possíveis Forrest se envolverá nos mais importantes momentos políticos e históricos dos EUA.

Adoro a forma que a história é contada, adoro a  delicadeza e o bom humor. "Run, Forrest run." Se você não assistiu não sabe o que esta perdendo.

Bom é isso,
E vocês tem alguma indicação de filme para mim?

Até a próxima,

Dani Moraes

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