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O grande Gatsby - Lista de Pat Peoples #2

F. Scott Fitzgerald
 
“A verdade era que Jay Gatsby de West Egg, Long Island, havia saído da própria concepção platônica de si mesmo. Ele era um filho de Deus – frase que, se de fato significava alguma coisa, era exatamente isso – e devia ocupar-se dos negócio de seu Pai, a serviço de uma beleza vasta, vulgar e libertina. “
 
Olá Galera,
Tudo bem?

Essa é a primeira resenha da Lista do Pat Peoples.

Eu li esse livro a um tempo, porém não estou no clima para essa releitura, por isso, resolvi escrever baseado no que eu achei na época. Eu estava muito empolgada porque tinha saído o filme com o Leonardo DiCaprio e na serie de TV Smash estavam montando uma peça de teatro baseada no livro.
Além disso, eu tive uma experiência muito ruim com Hemingway, eu nunca abandono completamente um livro, sim eu posso começar a ler e depois parar e demorar para retornar a leitura porque eu não estava no clima para aquele livro, mas abandonar para sempre e doar o livro é coisa que eu geralmente não faço e foi exatamente o que eu fiz com O sol nasce para todos do Hemingway. Então eu estava com esperança que o livro do Fitzgerald iria me tirar toda essa impressão ruim que eu tenho dos livros da era do jazz. E tem o personagem principal do filme Meia noite em Paris que é tão apaixonado pela leitura dessa época que gostaria de ter vivido nos anos 30, então eu não me conformava com meu abandono do Hemingway.

Por isso, eu disse para mim mesma  é isso aí é agora que eu vou gostar dessa leitura, porém não foi exatamente assim.

Como já faz um tempinho que eu li não vou conseguir fazer uma resenha muito completa por isso eu vou falar em linhas gerais o que eu achei do livro.

A história é narrada por Nick, ou seja, um narrador em terceira pessoa. Nick se muda para Nova York para tentar vencer na vida e acaba se tornando vizinho do Gatsby. Gatsby é milionário, muito misterioso que oferece festas muito suntuosas em sua mansão. Um belo dia, Nick recebe um convite pra uma dessas festas e descobri que ninguém parece realmente conhecer Gatsby e que na verdade todos tem teorias muito diferentes de quem seria esse homem.

“ Por um tempo, as ilusões lhe propiciaram um escape para a imaginação; eram uma alusão satisfatória à irrealidade da realidade, uma promessa de que a rocha do mundo estava assentada numa asa de fada.”

O Nick acaba conhecendo o Gatsby e se tornando amigo dele e descobre que o Gatsby nutre um amor por uma jovem mulher, Daisy, que por acaso é prima do Nick, e tudo que ele é e fez foi com a intenção de vivenciar esse amor. E a partir daí se desenrola a história.

Para mim o melhor do livro é a escrita em si. Ninguém pode negar que Fitzgerald entendia sobre a arte da escrita, mas a história não conseguiu me empolgar, me envolver, eu não sentia aquela necessidade de saber o que vai acontecer e para falar verdade nem torcia pelos personagens, porque eu simplesmente não gostava de ninguém. A Daisy é horrível, o marido então, os dois se merecem, nem do Nick eu consegui gostar.

Para fazer um comparativo entre a minha opinião e a do Pat vai ficar muito difícil não dar spoilers, vou avisar onde começa e termina os spoilers, ok ? Assim fica por sua conta e risco....rsrs..
 
Vamos as impressões do Pat :

[spoilers] “Quando li a história propriamente dita – que conta como Gatsby ama Daisy, embora nunca consiga ficar com ela, por mais que tente - , tive vontade de rasgar o livro ao meio, ligar para Fitzgerald e dizer que o livro dele esta todo errado (...) . Em especial quando Gatsby é baleado mortalmente em sua piscina na primeira vez em que vai nadar naquele verão, Daisy nem mesmo vai ao enterro dele, Nick e Jordan se separam e Daisy acaba com o racista do Tom, cuja necessidade de sexo basicamente mata uma mulher inocente,[fim do spoiler] dá para ver claramente que Fitzgerald nunca se deu o trabalho de olhar para a parte brilhante que há por trás das nuvens ao por do sol, porque não há nenhum lado bom no fim daquele livro, vou lhe contar”.
Outra coisa que ele fala sobre o livro é que o livro perfeito para “derramar sabedoria” utilizando boas citações nos momentos certos como esta: “Tenho trinta anos. Tenho cinco a mais do que deveria ter para mentir para mim mesmo e chamar isso de honra”. Adorei essa, mas não lembro de ter lido.

Apesar de eu não ter tido uma reação tão passional como a do Pat, com certeza o livro não esta entre meus preferidos.
A Mel  do literature-se tem verdadeira paixão por esse livro e somente para fazer um contraponto vou deixar a resenha/video dela aqui em baixo e cada um chega as suas próprias conclusões:

Para mim, o livro não teve nada de excepcional, a forma de escrever do Fitzgerald é bem interessante, mas eu não gostei da história e não gostei nem um pouco dos personagens, ou seja, o livro não funcionou para mim.
 Titulo: O grande Gatsby
Autor: F. Scott Fitzgerald
Editora: Penguin - Companhia das Letras
Ano: 2011
256 páginas

Por hoje é isso,

Até a próxima,

Dani Moraes


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2 comentários:

Gabrielly Marques disse...

Ah... vou concordar com a Mel, também amei esse livro!
Concordo que não tem nada "excepcional" mas foi a simplicidade da narrativa e a construção dos personagens que mais me encantou. O final foi de cortar o coração... ou causar raiva. Respeito sua opinião e adorei seu texto!

Abraços,
Gaby.
http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/

Unknown disse...

Gabi,
Tanta gente que eu gosto que adora esse livro..q às vezes, penso será q o problema é comigo? Mas eu não gostei mesmo.. tz daqui alguns anos eu tento novamente ?

Bjus

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